Trabalho com músicas no ensino de inglês (do maternal I ao pré II)
AUTORA
Professor Nicholas Rosa
Coordenadora: Amanda W. Uller.
Desenvolvimento das atividades
No ensino de idiomas para a educação infantil, há constante busca por atividades que facilitem o engajamento dos alunos com os conteúdos.
Tratando-se do ensino de inglês especificamente, há grande variedade de músicas que não só envolvem vocabulário básico, mas também estão presentes no quotidiano de grande parte das crianças nas versões traduzidas ou até mesmo no próprio inglês. Esse reconhecimento daquilo que é familiar ajuda no estímulo para o desenvolvimento das atividades, o que por sua vez também estimula aqueles que talvez não conheciam as canções, e agora querem participar do que está acontecendo em sala de aula.
Essa comoção também aciona o nosso lado emocional, especialmente quando os alunos sentem-se parte de um todo agora sincronizado para cantar e fazer os passos que normalmente acompanham músicas infantis.
Nesse momento, a aula já se torna mais leve e interessante, principalmente para os alunos mais novos, que ainda podem possuir dificuldade em acompanhar explicações longas a respeito do que está sendo trabalhado, ao passo que, com as brincadeiras envolvendo músicas, o mesmo trabalho torna-se mais dinâmico e memorável.
Com essas ferramentas, o educador tem a chance de deixar uma marca mais profunda nos alunos, que associam a sua aula com um momento descontraído e não percebem o quanto estão aprendendo ao mesmo tempo.
Quanto a postura do professor durante essas atividades, essa deve ser abordada com o entusiasmo de alguém se apresentando para uma plateia, capaz de engajar seus alunos mesmo nos dias mais desanimados.
Essa meta pode nem sempre ser alcançada por questão de diversos fatores fora do controle do educador, mas para aquilo que está dentro de seu controle, existem técnicas que devem ser incorporadas para o desenvolvimento ideal dessas atividades.
Um ponto de atenção são as expressões faciais e a articulação das palavras ao cantar as músicas. Seja tocando com um instrumento ou acompanhando um amplificador, o olhar deve estar sempre voltado para onde se quer puxar a atenção dos alunos. Se a atenção está no professor, então o mesmo deve olhar nos olhos dos alunos, um de cada vez, certificando-se que eles estão concentrados no que está acontecendo. Se a atenção é voltada para algum material de apoio ou o quadro, o olhar do professor acompanha esse material nos momentos necessários.
Como mencionado anteriormente, gestos e coreografias normalmente acompanham músicas infantis. Cabe ao professor demonstrar o que fazer e acompanhar os alunos com grandes movimentos, captando mais uma vez aatenção da turma com essa apresentação.
Alguns exemplos de músicas que se encaixam com essa atividade são “Old McDonald had a farm”, na qual são trabalhados os nomes de diferentes animais de fazenda, “Bingo song”, na qual é trabalhado a pronúncia das letras presentes no nome “Bingo” em inglês, “ABC phonics song”, na qual são trabalhados tanto as letras do alfabeto como a fonética das mesmas, “Finger family”, na qual é trabalhado o vocabulário de membros da família, e “Head, shoulders, knees and toes”, na qual é trabalhado o vocabulário de partes do corpo e rosto, ilustrada nas fotos abaixo com as turmas do maternal um ao pré dois.
Conclusão
Dificilmente conseguimos aprender alguma coisa sem repetição, e quando esse reforço não acrescenta nada de novo comparado com a última vez que foi trabalhado, é fácil perceber o cansaço, tédio e desinteresse dos alunos. Músicas possuem uma grande vantagem no que diz respeito a repetição. Elas sempre existiram com a premissa de serem tocadas mais de uma vez, o que condiz com o processo de aprendizado, faz parte de algo que todos temos em comum, que é o interesse nas mesmas, e proporcionam ambas recompensas a curto e longo prazo quando percebemos que estamos acompanhando com cada vez mais facilidade, e que da próxima vez podemos fazer ainda melhor.
Professor Nicholas Rosa
Coordenadora: Amanda W. Uller.
Desenvolvimento das atividades
No ensino de idiomas para a educação infantil, há constante busca por atividades que facilitem o engajamento dos alunos com os conteúdos.
Tratando-se do ensino de inglês especificamente, há grande variedade de músicas que não só envolvem vocabulário básico, mas também estão presentes no quotidiano de grande parte das crianças nas versões traduzidas ou até mesmo no próprio inglês. Esse reconhecimento daquilo que é familiar ajuda no estímulo para o desenvolvimento das atividades, o que por sua vez também estimula aqueles que talvez não conheciam as canções, e agora querem participar do que está acontecendo em sala de aula.
Essa comoção também aciona o nosso lado emocional, especialmente quando os alunos sentem-se parte de um todo agora sincronizado para cantar e fazer os passos que normalmente acompanham músicas infantis.
Nesse momento, a aula já se torna mais leve e interessante, principalmente para os alunos mais novos, que ainda podem possuir dificuldade em acompanhar explicações longas a respeito do que está sendo trabalhado, ao passo que, com as brincadeiras envolvendo músicas, o mesmo trabalho torna-se mais dinâmico e memorável.
Com essas ferramentas, o educador tem a chance de deixar uma marca mais profunda nos alunos, que associam a sua aula com um momento descontraído e não percebem o quanto estão aprendendo ao mesmo tempo.
Quanto a postura do professor durante essas atividades, essa deve ser abordada com o entusiasmo de alguém se apresentando para uma plateia, capaz de engajar seus alunos mesmo nos dias mais desanimados.
Essa meta pode nem sempre ser alcançada por questão de diversos fatores fora do controle do educador, mas para aquilo que está dentro de seu controle, existem técnicas que devem ser incorporadas para o desenvolvimento ideal dessas atividades.
Um ponto de atenção são as expressões faciais e a articulação das palavras ao cantar as músicas. Seja tocando com um instrumento ou acompanhando um amplificador, o olhar deve estar sempre voltado para onde se quer puxar a atenção dos alunos. Se a atenção está no professor, então o mesmo deve olhar nos olhos dos alunos, um de cada vez, certificando-se que eles estão concentrados no que está acontecendo. Se a atenção é voltada para algum material de apoio ou o quadro, o olhar do professor acompanha esse material nos momentos necessários.
Como mencionado anteriormente, gestos e coreografias normalmente acompanham músicas infantis. Cabe ao professor demonstrar o que fazer e acompanhar os alunos com grandes movimentos, captando mais uma vez aatenção da turma com essa apresentação.
Alguns exemplos de músicas que se encaixam com essa atividade são “Old McDonald had a farm”, na qual são trabalhados os nomes de diferentes animais de fazenda, “Bingo song”, na qual é trabalhado a pronúncia das letras presentes no nome “Bingo” em inglês, “ABC phonics song”, na qual são trabalhados tanto as letras do alfabeto como a fonética das mesmas, “Finger family”, na qual é trabalhado o vocabulário de membros da família, e “Head, shoulders, knees and toes”, na qual é trabalhado o vocabulário de partes do corpo e rosto, ilustrada nas fotos abaixo com as turmas do maternal um ao pré dois.
Conclusão
Dificilmente conseguimos aprender alguma coisa sem repetição, e quando esse reforço não acrescenta nada de novo comparado com a última vez que foi trabalhado, é fácil perceber o cansaço, tédio e desinteresse dos alunos. Músicas possuem uma grande vantagem no que diz respeito a repetição. Elas sempre existiram com a premissa de serem tocadas mais de uma vez, o que condiz com o processo de aprendizado, faz parte de algo que todos temos em comum, que é o interesse nas mesmas, e proporcionam ambas recompensas a curto e longo prazo quando percebemos que estamos acompanhando com cada vez mais facilidade, e que da próxima vez podemos fazer ainda melhor.
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